quarta-feira, 15 de junho de 2011

HISTORIA CARLOS JUNIOR: TCD HISTÓRIA MODERNA I TUTORIA

HISTORIA CARLOS JUNIOR: TCD HISTÓRIA MODERNA I TUTORIA: "O aluno deverá escolher um tema referente às conjunturas abordadas no período. Uma vez escolhido o tema, o aluno deverá buscar algum materia..."

Por: Rejane Mendonça

3º Período de História – Campus Realengo

História Moderna I: A Reforma Protestante

A Dieta de Worms

A Dieta de Worms - 1521

É certo que a relação entre religião e política sempre foi um assunto delicado. No período da Reforma esta relação sacudiu toda sociedade. È importante lembrar que na Idade Média havia o consenso universal de que a sociedade, inclusive a política, definia-se por meio da religião cristã.

O edito de Worms (1521) representava a base legal do império para o tratamento das reformas. Carlos V era de opinião de que se devia extirpar a reforma e restaurar o catolicismo romano e a unidade do Império. Porém as contínuas ameaças de uma invasão turca em todo este período influenciaram as concessões imperiais aos príncipes evangélicos para obter seu apoio.

Entre os príncipes evangélicos , Filipe de Hessen assumiu uma posição proeminente de liderança ao lado do Eleitor da Saxônia. Ele empenhou-se em reconciliar os reformadores de Wittenbrg e de Zurique no Colóquio de Marburgo, com o objetivo de desenvolver uma frente evangélica unida contra o imperador.

Os príncipes desejavam liberdade política e a ênfase dos reformadores na liberdade cristã gerou uma interação de compreensão e interesse.

Por parte do Império, havia um entendimento que à proscrição eclesiástica de um herege seguir-se-ia sua proscrição pelo Império. Porém, a capitulação eleitoral que acompanhou a eleição de Carlos V em 1519 afirmava que não se podia declarar nenhum alemão proscrito pelo Império sem uma audiência e sem a concordância dos estamentos imperiais. Logo o caso de Lutero acirrou às lutas políticas da época entre o imperador e os estamentos. Diante das reivindicações do papado, Carlos V e os príncipes buscaram uma conciliação: uma retratação de Lutero, que não teria de ser entendida como uma renúncia à sua teologia, satisfaria todos os partidos.

Vejamos então algumas das 95 teses de Lutero que tanto incomodou a Igreja:

Contra o comercio das indulgências

31 de outubro de 1517.

Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade, discutir-se-à em Wittemberg, sob a presidência do Rev. Padre Martin Luther, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, o poderão fazer por escrito. Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

1ª Tese

Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos...etc.,certamente quer que toda vida dos seus crentes na terra seja continuo e ininterrupto arrependimento.

27ª Tese

Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soar ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.

28ª Tese

Certo é que, no momento em que a moeda soar na caixa, vem lucro, e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da igreja tão só corresponde à vontade e ao agrado de Deus.

66ª Tese

Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.

72ª Tese

Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.

82ª Tese

Haja vista exemplo como este: Por que o Papa não livra duma só vez todas as almas do purgatório, movido pela santíssima caridade e considerando a mais premente necessidade das mesmas, havendo santa razão para tanto. Quando, em troca de vil dinheiro para a construção da basílica de São Pedro, livra inúmeras delas, logo por motivo bastante infundado?


92ª Tese

Fora, pois, com todos estes pregadores que dizem à igreja de Cristo: Paz! Paz! Sem que haja paz!


95ª Tese

E desta maneira mais esperem entrar no reino dos céus por muitas aflições do que confiando em promessas de paz infundadas.

Lutero diante da Dieta de Worms

No dia 17 de abril de 1521, os príncipes das cortes da Alemanha, arquiduques, príncipes eleitores, landgraves e margraves, reuniram-se em assembléia, em Worms, com o imperador Carlos V, para ouvir Lutero responder por suas doutrinas. Seus livros, o corpo do delito, estão empilhados na sala, sobre uma mesa. O Papa não enviou legado, pois Lutero já fora excomungado três meses antes. Mas, antes da decisão da perda dos privilégios, Frederico de Saxe conseguiu que o acusado fosse ouvido pela Dieta. Atrás dos muros do palácio, uma multidão compacta comprime-se e ovaciona Lutero. O imperador pergunta solenemente: “Reconheces como teus esses livros? Estás disposto a renegá-los?”. Lutero pede um dia para preparar a resposta. No dia seguinte, diante da assembléia reunida, Lutero explica-se. Fala em alemão, porém lhe pedem que repita suas frases em latim; em certo momento, muito comovido, ele se interrompe e exclama: “Não posso. Fazei de mim o que quiserdes!”. Os debates vão durar dois dias, no fim dos quais Lutero afirma: “A menos que me convençam por atestações da Escritura ou por razões evidentes, não creio nem no papa, nem somente nos concílios, visto que é claro que eles muitas vezes se enganaram e contradisseram. Estou preso pelos textos da Escritura que citei e minha consciência é cativa das palavras de Deus”. Depois vem a recusa final: “Não posso nem quero me retratar em nada, pois não é seguro nem honesto agir contra a própria consciência”. Os Estados alemães reconhecem todo o poder ao imperador para proceder contra o herege. Lutero é banido, mas não detido: tem três semanas para se retratar e um salvo-conduto o protege por um mês. No dia 26 de maio, é oficialmente promulgado o Edito de Worms, que o baniu. (Delumeau; Melchior-Bonnet, 2000).

O Édito de Worms, expedido pelo imperador Carlos V, proibiu a leitura ou a impressão das obras de Lutero em todo o império, condenava aquele que o albergasse ou apoiasse, sendo condenados com herege, mandou também queimar seus livros e bani-lo dos territórios imperiais. O Sacro Império Romano passa a persegui-lo.

Conclusão:

A intenção primária de Lutero não foi criar uma nova religião e sim reformar internamente a doutrina católica romana.

O apoio dos príncipes alemães a Lutero era motivado por questões econômicas e políticas, pois não apreciavam o poder político que o Papa exercia.

O Luteranismo ganhou adeptos canalizando insatisfações existentes na sociedade alemã. Nobres e camponeses viram em Lutero um ponto de apoio para a sua luta.

Bibliografia:

DELUMEAU, Jean; MELCHIOR-BONNET, Sabine. De religiões e de homens.São Paulo: Edições Loyola, 2000.

LINDBERG, Carter. As Reformas na Europa. São Leopoldo: Sinodal, 2001.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Idade Média

A Idade Média foi a Idade das Trevas?
Rejane M. M. de Oliveira.
3º Período de História – Campus Realengo



O objetivo é verificar se a Idade Média foi de fato um período nefasto e obscuro, ou se nela podemos encontrar alguma contribuição para épocas posteriores.

  
Palavra-chave: Idade das Trevas – Invenções – Desenvolvimento – Contribuições.


O termo Idade das Trevas é pejorativo e detém-se nos acontecimentos negativos de um longo período da História que vai do século IV ao século XV, como as guerras, as invasões bárbaras, as crises da agricultura, as epidemias, as imposições da Igreja, a Inquisição,a centralização econômica nos feudos, as desigualdades sociais.
Alguns movimentos que são considerados inauguradores da modernidade, criticaram veementemente a Idade Média, como o Renascimento, Protestantismo, Descobrimentos, Centralização.
Os renascentistas viram a Idade Média como uma interrupção no progresso humano, tempo de barbárie, ignorância, superstição, características opostas as bases do movimento, que eram o individualismo, racionalismo, empirismo, neoplatonismo, humanismo. Foi este período uma lamentável época de supremacia da Igreja Católica para os protestantes. Para a nobreza, ligada a monarquias absolutistas a Idade Média foi um triste período de reis fracos e fragmentação política. A limitada atividade comercial, não deixara saudades aos burgueses capitalistas. E a cultura extremamente ligada a valores espirituais era desprezada pelos racionalistas.
Contudo analisando sem preconceito esse período da História, descobre-se que o desenvolvimento expandiu-se em diversas ramificações, com invenções geniais e de grande repercussão, e que a Idade Média está presente no cotidiano dos povos ocidentais.
Como afirma FRANCO JÚNIOR, (2006, p. 158), devemos a Idade Média nosso patrimônio lingüístico ocidental:

Uma terça parte da população mundial, isto é , 2 bilhões de pessoas pensa e se exprime com instrumentos linguísticos forjados na Idade Média. De fato, ao lado do latim legado pela Antiguidade – e durante a Idade Média empregado nos ofícios religiosos, nas atividades intelectuais e na administração, mas língua morta no sentido de não ser mais língua materna de ninguém – , no século VIII nasceram os idiomas chamados de vulgares, falados cotidianamente por todos, mesmo pelos clérigos. Correndo o risco de simplificar em demasia um processo longo e complexo, podemos dizer que aqueles idiomas se formaram da interpenetração – em proporção diferente a  cada caso – do celta, do latim e do germânico.  ( FRANCO JUNIOR, 2006)

A democracia ocidental, baseia-se no esquema contratual e representativo nascido nas monarquias feudais, que estabelecia uma relação bilateral, que subordinava o rei aos direitos contratuais do povo e de seus vassalos, principalmente no que se referia à cobrança de impostos, onde nenhuma taxa além das estabelecidas pela tradição poderia ser cobrada sem concordância dos vassalos. Foram criadas posteriormente as assembléias representativas na tentativa de obter o consentimento para cobrar novos tributos, reforçando o contratualismo político.
Uma prática cotidiana que fazemos sem percebermos que estamos repetindo o gesto de paz social da época feudal, é o cumprimento feito com a mão direita estendida, apertando outra mão direita, mostrando ao outro a ausência de armas e assim a boa vontade no estabelecimento de uma relação sociável.
Algumas das contribuições culturais materiais, importantes da Idade Média para a vida moderna são: calça comprida, atrelagem rígida de animais de tiro, ferradura, colher, álcool, atrelagem animal em fila, moinho de vento, leme vertical,chaminé, tear com pedal, camisa de botão, óculos, roda dentada, carrinho de mão, ferro fundido,luneta, serra hidráulica, macaco-elevador, roda de fiar, espelho de vidro, fole hidráulico, garfo, relógio mecânico, portulano e imprensa de tipos metálicos móveis.

Foi a mentalidade materialista, justificada religiosamente, que desde fins da Idade Média levou o Ocidente a conquista do mundo. Tanto as cruzadas contra os mulçumanos quanto a conquista da América aos indígenas tiveram caráter de guerra santa e de obtenção de riquezas. (FRANCO JUNIOR, 2006, p. 163)

As universidades são patrimônio intelectual desta época e preservaram de suas origens as aulas expositivas e debate de textos, a tese submetida a uma banca examinadora, a concessão do direito do exercício profissional, a estrutura administrativa, a concessão de bolsas aos estudantes carentes. Também faz parte deste patrimônio o livro com índices , bem mais manejável que os rolos de pergaminho da Antiguidade.
Percebemos com o que foi exposto acima, que a Idade Média como qualquer época da História da humanidade não pode ser desprezada, todo momento histórico deixa seu legado, seja ele positivo ou negativo, que deve ser cuidadosamente observado, analisado e aproveitado com fonte enriquecedora de conhecimento, que nos dará subsídios para interpretarmos nossa sociedade em todos os seus aspectos: culturais, econômicos, intelectuais, sociais que vêm carregados de influências dos períodos anteriores que na maioria ignoramos.
É importante observar que a religiosidade que era extrema na Idade Média e que dava sentido a vida e que foi duramente criticada por movimentos modernistas, traz consigo alguns valores morais que fazem muita falta na nossa sociedade, onde o individualismo massacra o coletivo e traz uma crescente inquietação social pelo sucesso, pela notoriedade.
Se a sociedade pudesse encontrar o equilíbrio entre os valores morais e as buscas individuais, talvez começássemos a percorrer um caminho mais aplainado.



Referências Bibliográficas:

FRANCO JÚNIOR, Hilário, A Idade Média, nascimento do ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2006.

DUTRA, Uriel, Idade Média: “Idade das Trevas” ou uma “Belle Époque”? Disponível em URL: http://meuartigo.brasilescola.com/historia/idade-media-idade-trevas.htm Arquivo acessado em 24/05/2011.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Idade Média, Idade das Trevas? Como, com tantas contribuições?

Em 1668, o pedagogo alemão Christoph Keller escreveu o livro História da Idade Média defendendo a tese de que o período medieval nada produziu de significativo:era, para ele, a "Idade das Trevas".A idéia de que a Idade Média foi um retrocesso na história se difundiu por séculos e séculos.

Somente a partir de poucos anos atrás, o conceito foi desmistificado.Sabemos, hoje, que o período medieval foi extremamente fértil, deixando legados muito importantes a humanidade.Foi a partir do século XI que surgiram as primeiras universidades: Bolonha, Oxford, Paris, Montpellier, Salerno e Salamanca. Embora algumas dessas continuassem a ter caráter religioso, exemplos como a Universidade de Bolonha, totalmente sustentada e controlada pelos estudantes, quebraram o monopólio dos bispos na educação.

A pintura e a escultura medieval destinavam-se a divulgar temas e valores religiosos.Dentre os principais pintores da época, destacam-se Giotto e Cimabue.A música medieval também foi influenciada pela religião. O canto gregoriano, compilado pelo papa Gregório Magno(590-604), com sua melodia simples e suave destacava-se na música sacra.Na música popular, por sua vez, desenvolveram-se as canções trovadorescas, influenciadas pelos ideais cavalheirescos.

A literatura medieval também tinha as cavalarias como maior temática.A poesia épica exaltava a ação dos cavaleiros nos torneios e na defesa do ideal cristão. Dentre as obras mais famosas do estilo estão a Canção de Rolando(século XI) e El Cid (século XII). Já a poesia lírica enfatizava as relações entre cavaleiros e damas. Os autores mais famosos desse período foram Chrétien de Troyes, Joinville, Hartmann von Aue e Geoffrey de Monmouth.

O nome mais conhecido da literatura medieval é, sem dúvida, Dante Alighieiri. Sua obra Divina Comédia, que retrata uma viagem simbólica através do Inferno, do Purgatório e do Paraíso, tornou-se um clássico da literatura em todos os tempos.

A arquitetura foi marcada por dois grandes estilos: o romântico e o gótico.O estilo romântico desenvolveu-se nos séculos XI e XII e tinha como principais características a utilização de grossos pilares, tetos e arcos em abóbadas e pequenas janelas. A partir do século XII, as novas técnicas de construção fizeram surgir o estilo gótico, caracterizado por arcos em forma de ogivas e amplas janelas decoradas com vitrais.As torres das igrejas eram finas e pontiagudas, dando um sentido de leveza e verticalidade.

Na filosofia, destacou-se a escola escolástica, que buscava conciliar uma forma racional de pensar à teologia.Dentre os principais nomes da escolástica estava São Tomás de Aquino que, por meio da filosofia de Aristóteles, procurou demonstrar que não havia conflitos entre a fé e a razão. A ciência medieval também produziu grandes nomes como Roger Bacon(1214-1294), considerado o criador das lentes para corrigir a visão.

Desenvolvimentos das artes, nova escola filosófica, descobertas na ciência, novas formas arquitetônicas, criação das universidades, intensa produção cultural em mosteiros... Como vimos, a Idade Média não foi nem um pouco obscura.

Ferreira,João Paulo Hidalgo
Nova história integrada: ensino médio: volume único: manual do professor / João Paulo Hidalgo Ferreira, Luiz Estevam de Oliveira Fernandes. -- Campinas, SP : Companhia da Escola, 2005.

Postado pelo grupo:   Adriana N da Silva Vasconcellos
                                  Flávia  Ribeiro da Silva
                                  Ademilson de Araújo Vasconcellos

sábado, 7 de maio de 2011

Mundo Medieval, época de trevas? Escuridão? E Ignorância?

Será que o mundo medieval foi realmente uma época de trevas, ignorância e escuridão?
A Idade Média foi caracterizada pelo poder e fortalecimento da Igreja Católica, que expandiu-se muito nesse período.
Esse cenário contribuiu muito para transformações e manifestações na vida cultural do povo europeu.
A Igreja foi grande responsável pelo resgate de manuscritos clássicos e manutenção da cultura letrada, representada por textos gregos e romanos.
Com o objetivo de fortalecer a fé cristã, eram oferecidas escolas que se localizavam dentro de mosteiros e garantiam ensino gratuito para meninos que iriam seguir a carreira religiosa, disciplinas como aritmética, latim, canto, e ás vezes escrita eram ministradas pelos Monges.
Fundaram se universidades que se estabeleceram para propagar artes, leis e teologia. Universidades como: Oxford, na Inglaterra, Montpellier, na França e Coimbra em Portugal foram algumas das que se destacaram.
Os monges também foram responsáveis pela criação da música sacra, da qual se originou a música erudita da nossa atualidade. Nessa época também originaram se os cânticos em cultos religiosos, com um ritmo lento e uniforme e tom vocal grave, como canto gregoriano, fixado pelo Papa Gregório Magno (509-604).Ainda nesse momento , se desenvolveu a notação musical, uma forma de escrita específica para a música.
Na arquitetura destacavam se as construções de templos, igrejas, mosteiros e palácios. Adotando um estilo românico e gótico. Ornamentados com belíssimos vitrais, pequenas placas de vidro colorido que, unidas por chumbo, formavam desenhos.
Na pintura, eram retratadas nas paredes cenas religiosas feitas para ilustrar os manuscritos. Os templos ainda eram decorados por um grande número de esculturas.
Apesar do rigor religioso, a idade medieval também foi marcada por grandes manifestações populares contra os padrões estabelecidos pela Igreja.
O carnaval foi uma manifestação popular da Idade Média, era uma forma de subverter a ordem, as pessoas vestiam se de animais ou usavam máscaras, podendo um servo vestir se de nobre e até criticar a ordem existente. O costume do uso de máscaras se estabeleceu no interior das elites com os grandes bailes de máscaras. A Igreja e a elite toleravam essa festa para assim suavizar tensões sociais.
Também nas camadas populares existiam os poetas goliardos, que desprezavam o alto clero e valorizavam os prazeres e amores profanos em seus poemas.
Enfim, falar de Idade Média é também constatar uma época de grande criatividade e manifestações culturais, tanto do clero quanto das camadas populares existentes na época. 

Referências Bibliograficas:
RODRIGUE, Joelza Ester. História e Documento: imagem e texto. São Paulo: FTD, 2002.
VICENTINO, Claúdio. Projeto Radix: História. São Paulo: Scipione, 2005.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO, História Medieval. Rio de Janeiro: UCB, 2010.

Bianca Miranda / Fernanda Barroso / Luciana Castro  

sábado, 30 de abril de 2011

A BARBÁRIE NA IDADE MÉDIA

A Cultura e o Poder estava concentrada nas mãos do alto Clero, o que impedia que os membros das classes inferiores tivessem acesso a ela. Por  isso chamaram a Idade Média de Idade das Trevas, período de "escuridão cultural e de perseguições aos cristões".
Objetos utilizados para tortura :
O SERROTE

Posso dizer que foi um instrumento
bem utilizado na idade média.
Usado para punir diversos tipos de "crimes".
Sem dúvida, porque era facilmente encontrado
em qualquer local, e claro
porque garantia uma morte bem dolorosa e rápida.
Como podemos ver acima...
a vítima era amarrada de cabeça para baixo,
com as pernas abertas e era serrada
literalmente ao meio até a morte!
O ESMAGA CABEÇAS

Este instrumento como podemos observar,
consistia num capacete e numa barra
onde se apoiava o queixo do condenado.
Após colocado o capacete, utilizava-se
um parafuso que ia comprimindo a cabeça na vertical.
O resultado disso ???
Os alvéolos dentários eram destruídos,
depois as mandíbulas.
prolongando assim a tortura por horas...
A PÊRA


Claro, que seu nome vem do seu formato.
Este intrumento possuia um mecanismo
que através de um parafuso ia
progressivamente se expandindo
até a abertura máxima de dois ou três
elementos de que é composta.
Este artefato poderia ser introduzido na boca,
na vagina ou no recto.
Forçado em uma das cavidades,
as mesmas eram multiladas quase sempre fatalmente,
já que os dentes pontiagudos serviam para rasgar
a garganta, os intestinos ou o útero
do condenado em questão...

A PATA DO GATO


Utilizada com os condenados amarrados
pelas mãos e pelos pés,
estas garras afiadas dilaceravam
a carne do condenado...
tendo em vista que,
seu formato e suas dimensões
não encontravam obstáculos
em músculos ou em ossos...

sábado, 23 de abril de 2011

Características Medievais

Este video, revela as magníficas construções dos castelos medievais. as riquezas das arquiteturas, a alta sociedade e suas vestimentas, utensílhos e afins...
Tudo isto contribui para chegarmos a nossa época.
A idade média não foi só de caos, ela também passou por períodos de ajustes e crescimentos.

Pelo Grupo: Adriana - Ademilson - Flávia